Resoluções de ano novo
Fevereiro 05, 2018
Ricardo Correia
Não sei porque as pessoas falam tanto das resoluções de ano novo. Eu vou fazer, vai acontecer, vou fechar a boca, vou levantar cedo, vou perder peso, coisas dessas...
Até porque vendo bem, depois da primeira garrafa de champanhe já ninguém se lembra do que se disse mesmo.
Eu já nem me lembro sequer dos doze desejos, quanto mais de falsas promessas a nós mesmos. Não podia ser, para aí, só um ou dois desejos? Não! Tinha que ser logo tudo à grande, vamos pedir doze desejos, um para cada mês. Já para não falar de que para se pedir os desejos, começa logo bem o ano, com umas belas passas arrepiantes. Afinal de contas quem é que gosta de comer passas? É um fruto seco do qual não aprecio nada, e só mesmo engolido com champanhe.
E afinal qual eram os desejos mesmo?
Além do mais, as resoluções de ano novo não deveriam ser coisas agradáveis para nós? Mas não, são torturas. Somos assim tão masoquistas! Levantar cedo?! Comer menos?! Ir ao ginásio?!
Não é preciso chegar a Fevereiro, para se realizar que afinal, não se fez nada do que se prometeu a si mesmo naquele fatídico dia 01/01.
Basta passar uma hora, para cair na realidade de que não vai acontecer. Esqueçam lá isso.
Para o ano seguinte a minha maior resolução de ano novo vai ser...viver.
Beijinhos e Abraços.