As côdeas do pão uma obra prima.
Julho 31, 2018
Ricardo Correia
Não percebo esta aversão dos miúdos, pelas côdeas do pão! 😐
Em três gerações é tudo farinha do mesmo saco, e todos eles mais ou menos pelas mesmas idades, começam a deixar ficar a côdea na mesa como algo asqueroso, repugnante. Ou então não... A interpretação é outra! 🤔
A côdea do pão deve ser vista, como algo tão valioso, intocável, que até dá pena comer. É como uma escultura épica, uma criação "fornal", uma obra prima entre padeiro e forno. 😯
A Beatriz, a certa altura, pediu-me para dobrar a fatia do pão de forma ao meio. Até à pouco tempo ela comia tudo e pedia sempre mais.
Agora, não sei o que lhe deu que começou a comer o pão dobrado ao meio, mas só o miolo. Resultado, deixou a côdea, de modo que quando a fatia voltou ao sítio a côdea estava intacta, como uma peça de arte que não se pode estragar. Uhou! Divinal! Um donut disfarçado de pão! 😮
Mas... Há sempre um mas, não é! 😉 A Ema como já é muito crescida, uma mini senhora 😁, costuma comer torrada à café. Ai tão grande que nós estamos. 😀
Então a Beatriz, como é normal, quer imitar a irmã. Portanto descobrimos a pólvora! Ah pois é! Desta forma acabou-se as obras primas de deixar as côdeas. Aqui fica a solução para este problema. É só servir torradas à café. Oh yeah!
Foi pena, só ter sido descoberto, ao fim do terceiro elemento, mas mais vale tarde que nunca. 😀