A meus olhos peço que esqueço
Outubro 18, 2017
Ricardo Correia
Na esperança de ver a fénix
Cercados num calor intenso
Saio devastado deste cerco
Sem saber a quem pertenço.
Devastado por um fogo cruel
A meus olhos peço que esqueço
De quem não tem bom senso
Dar a provar o mesmo veneno
Ao criminoso severo e estúpido
Ao sentir tamanho degredo
Que me fez passar pelo medo
De perder o meu enredo.
A Deus guarde a minha alma
Que não vejo melhoras algumas
Nesta minha sina herdada,
Dai-me um bom leito
Bem junto à minha amada.
Então aí estarei feliz, sim
E em paz com todo o mundo
Com todos os criadores da dor
Perdoo quem acaba imundo.
E sem saber o meu fado
Defendo o meu forte
O meu pulmão divino
Que nos alenta a morte
Não quero julgar quem me julga
O servidor de boas causas
Porque ao Diabo pertence
Honrar o pecado sem pausas