Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

3 em Linha

-Blog familiar é só entrar com boa disposição- 😉

3 em Linha

-Blog familiar é só entrar com boa disposição- 😉

Sentimentos Profundos

Novembro 30, 2017

Ricardo Correia

alliances-1196145_960_720.jpg

 

 

 

 

 

 

 

Não deixem o mundo ver-me,
Não deixem ninguém conhecer-me.
Sou “pessoófobico” introvertido.
Gosto do sossego, odeio agitação.
Dou valor a um sussurro,
A um suspiro, à solidão.
Para quê existir para o mundo?!
Quanto mais me ergo...
Maior é o fundo.
Em chamas iradas e famintas,
Ruidosas assassinas.
Consomem tudo e todos,
Labaredas divinas.
Do senil, do louco.
Eu? Louco! Achas que sim!
Não digo coisa com coisa.
Invoco um espírito social.
Lúcido. Paralisia mental.
Mas eis que me ergo. Do nada?
Das catacumbas gélidas do meu solar.
E me entrego ao consumismo exorbitado.
Sei que posso gastar até me fartar,
Não sou louco. Enfadonho, sou normal...
Sou marado, desolado, incontrolado.
Nem sei porque me canso a escrever-te,
Tu não respondes mesmo...
Deixa-me fundir os aros dourados
Com a tua beleza feminina.
Olhos cor do céu,
Cabelo de Verão. Linda...
Então e agora?!
Divido um pouco de mim
Penetro a tua alma purificada.
Rebento a virgindade sagrada
Condenável e lacrada.
Espero um rebento,
Olhos cor de céu,
Cabelo de Verão. Lindo...

Vejo-te mais logo.

Novembro 20, 2017

Ricardo Correia

Apresentação1.png

 

 

 

 

 

 

 

Tudo num segundo mudou

A esperança que sentia

Na vida que desmoronou.

Na verdade que se perdia!

A chama da saudade entoou

E a iluminada tristeza ardia.

E tudo sucumbiu e consumou

A plenitude da alma escura

Que se via agora dura,

De tão agreste e tão crua

Da hora penosa e tépida,

Que alguém se separou.

Dizer adeus fere o vazio

Sem querer saber se o sonho

De não restar nada é frio,

E se perdeu na partida.

Se o horizonte me chamar

Para além do meu escolher

Devo aceitar sem pensar

Naqueles que vou perder

Porque o fado assim o diz

Mentiras que devo acreditar

Nos astros que designam

O amanhã o meu acordar

Vou sarar em vão os ganhos

De tudo o que abandonei

A riqueza pessoal surgiu

O ouro do amor ruiu eu sei

Mas de tudo além me espera

Uma penosa sina cega

Que já mais deserdei

Não por mim pelo ego

Ganância turva não perdoei

A luta pelo fim

Novembro 07, 2017

Ricardo Correia

Neste antro húmido do medo

Surge a escuridão que tanto temo.

Os ruídos miudinhos,

Os passinhos curtinhos.

O ranger de fininho,

Arrepiante ermo.

No vácuo, na sombra.

Cai em ti!

Clamo pelo senhor de negro

De manto gélido, e foice erguida

Queres-me levar para o teu céu?

Nobre cínico ermida.

Rogo-lhe eu, num suplico mudo.

Triste sina que me bateu à porta.

Não tenho gado, não tenho horta.

Só me resta esperar pelo meu amo,

Na incumbência patriota.

Na luta contra o desumano.

Regedor satânico, Cipriano...

 

Mas de que me serve,

Esta mundial latrina?

Este esgoto perfumado!

Este ouro, este “el dourado”.

Acabou o ser abençoado.

Afasta-te de mim...

Hipocrisia social,

Do bem na luta contra o mal.

Então lutas sozinho

Pois o mal prevalece.

Há mais ódio de que mar.

Há mais guerra do que luar.

E ninguém se apercebe

Do que está prestes a acabar.

Sismos arrepiados vulcânicos,

Lavas ardentes abençoadas

Chuvas ácidas destroçadas.

Começou a ira dos satânicos.

Lê a Bíblia sagrada

Estuda o Alcorão.

Qual dos dois tem razão?

Acabou... A união, a ilusão.

O teu nome no meu peito

Novembro 02, 2017

Ricardo Correia

lovers-2761551_640.png

 

 

 

 

 

 

 

 

Sim, conversamos horas a fio

Num espaço intemporal, ocasional.

Mas no fim de contas não podemos mentir!

O amor que nos une é mais forte

É impossível resistir!

Os lábios que se atraem como imanes,

O sussurro do calor das nossas peles,

Os abraços fervorosos em uníssono

Dizem-nos que cantamos a mesma melodia.

O destino, nos queria separar por ironia,

Mas não fomos na conversa do guia.

O karma a que nos queriam subjugar

Cabe a nós, amantes líricos traçar.

 

Subjacente a uma raça teimosa

Que sem esforço de união,

Compreensão unilateral,

Quebra laços de ternura

E dá azo á desilusão.

Insistem em conversas mudas

Caminhos sinuosos sem saída,

Desprendem o coração

Do sentido da vida!

 

Mas uma vida sem carinho

Sem amor discutido,

Não faz qualquer sentido

Nas águas turvas do destino.

Dos problemas que surgem,

Das respostas que falham,

Escolhemos caminhos encruzilhados

Mas só com o mapa do cúpido,

Retomamos o rumo enaltecido

Abençoado, apoiado, seguro.

O teu nome no meu peito esculpido

Gravado, lacrado, é o meu escudo

Até ao fim dos meus dias!

Qual Sou!

Outubro 23, 2017

Ricardo Correia

1459893254-9616-0087-1245_20150608-1607-18546-2431

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual sou!

O que corre rápido,

Desajeitado e tonto.

Reflexo no espelho

Jibóia bailarina

Sanguinária e fria.

Esfomeada do deserto

Líder de um céu incerto.

 

E o teu medo peculiar

De quem espera no altar,

Jamais segue os anticorpos

Corruptos, desonestos,

Impuros, líbidos...

 

O que vai na minha mente!

Ideias horrendas, estapafúrdias.

Duma vida negra, hedionda.

Ou da realidade virtual

Dos anjos, ao paraíso ancestral.

Fica perto de mim

Manta apetrechada de buracos!

Por onde me escondo fugaz.

Ruído casto, morte audaz!

 

Será disto que me escondo?

Aguardo por um suicídio em massa!

Escorro o néctar venenoso “in victro”

Encolho-me em posição fetal.

Será que quero começar de novo,

Ou morri para a ingenuidade?!

Serei crucificado aos olhos do povo.

E ela serpenteia à minha volta

Progenitora, protectora do seu ovo.

Quebro a casca e ergo-me.

Do mesmo veneno, suco gástrico

Cordão umbilical, separado do feto.

Mas não deixo a minha manta

Que me cobre e encanta

E sou eu outra vez...

E não o eu de outra vez.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D

Comentários recentes

  • Isa Nascimento

    Gostei desta partilha! O bom humor ajuda a alivia...

  • Mamã Gansa

    Parabéns ao Xavier. Huum e comprrar umas velas nov...

  • mariana

    Muitos parabéns Beatriz!

  • Ricardo Correia

    Meu caro amigo "sabe tudo" de facto existe muita g...

  • José Duarte

    Nunca vi tanta ignorância junta. Deveria de pegar ...

Em destaque no SAPO Blogs
pub