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-Blog familiar é só entrar com boa disposição- 😉

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Um brinde aos papás

Junho 30, 2019

Ricardo Correia

Foto de casamento.jpg

Este é o nosso momento.

Faz hoje 18 anos que nos deu a "maluqueira" de querer ficar agarradinhos para sempre.

Eu com vinte e três anos e ela com dezanove. Que meninos! 

 

Éramos duas crianças sem saber nada da vida e crescemos juntos, enfrentámos medos e obstáculos. Movemos montanhas, enfrenta-mos remoinhos e tempestades, lutámos contra tudo e contra todos.

Apesar de aprender-mos muito à cabeçada com a vida, acho que conseguimos vencer.

 

Hoje somos mais completos. Somos cúmplices das nossas almas eternas.

 

Construimos uma família linda e o nosso amor cresceu. Cresceu forte e feliz. E não quisemos parar por aí. Porque somos felizes assim a ver a família a crescer. A ensinar e aprender com os nossos bacurinhos todos os dias. Ensinámos-los a andar e um dia vamos ensina-los a voar.

Somos felizes porque somos completos! Apesar de sermos muito diferentes um do outro, é verdade que os opostos se atraem.

 

Vivemos a sorrir, mesmo quando há lágrimas para esconder, porque tristezas não trazem saudades. E é dos bons momentos, e dos bons sorrisos que ficam as memórias.

E tenho a certeza de que o meu amor pela Cláudia não irá sucumbir em vida, pelo contrário, irá permanecer pela eternidade. 

 

Vou dedicar esta música a nós os dois.

Sabem quando parece que alguém escreve algo que se parece o reflexo da nossa vida. Pois é isto!

Está tudo dito na letra, e o que não está lá, está escondido nas entrelinhas. 😉

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eu não sou senhor do tempo, mas eu sei que vai chover
Me sinto muito bem quando fico com você
Eu tenho habilidade de fazer histórias tristes virarem melodia
E vou vivendo o dia-a-dia
Na paz, na moral, na humilde, busco só sabedoria
Aprendendo todo dia, me espelho em você
Corro junto com você, vivo junto com você, faço tudo por você
Seguindo em frente com fé e atenção
continuo na missão, continuo por você e por mim
Porque quando a casa cai
Não dá pra fraquejar, quem é guerreiro tá ligado
Que guerreiro é assim
O tempo passa e um dia a gente aprende
Hoje eu sei realmente o que faz a minha mente
Eu vi o tempo passar e pouca coisa mudar
Então tomei um caminho diferente
Tanta gente equivocada faz mau uso da palavra
Falam, falam o tempo todo, mas não tem nada a dizer
Mas eu tenho um santo forte, é incrível a minha sorte
Agradeço todo tempo ter encontrado você
O tempo é rei, a vida é uma lição
E um dia a gente cresce,
e conhece nossa essência e
ganha experiência
E aprende o que é raiz, então cria consciência
Tem gente que reclama da vida o tempo todo
Mas a lei da vida é quem dita o fim do jogo
Eu vi de perto o que neguinho é capaz por dinheiro
Eu conheci o próprio lobo na pele de um cordeiro
Infelizmente a gente tem que tá ligado o tempo inteiro,
ligado nos pilantras e também nos bagunceiros
E a gente se pergunta por que a vida é assim
É difícil pra você e é difícil pra mim
Eu não sou senhor do tempo, mas eu sei que vai chover
Me sinto muito bem quando fico com você
Eu tenho habilidade de fazer histórias tristes virarem melodia
E vou vivendo o dia-a-dia
Na paz, na moral, na humilde, busco só sabedoria
Aprendendo todo dia, me espelho em você
Corro junto com você, vivo junto com você, faço tudo por você
Vivendo nesse mundo louco hoje só na brisa
Viver pra ser melhor, também é um jeito de levar a vida
O tempo passa e um dia a gente aprende
Hoje eu sei realmente o que faz a minha mente
Eu vi o tempo passar e pouca coisa mudar
Então tomei um caminho diferente
Tanta gente equivocada faz mau uso da palavra
Falam, falam o tempo todo, mas não tem nada a dizer
Mas eu tenho um santo forte, é incrível a minha sorte
Agradeço todo tempo ter encontrado você
Vem que o bom astral vai dominar o mundo
Eu já briguei com a vida,
Hoje eu vivo bem com todo mundo aí
Na maior moral é Charlie Brown
Vivendo nesse mundo louco hoje só na brisa
Viver pra ser melhor, também é um jeito de levar a vida.

Como uma conversa descamba

Junho 29, 2019

Ricardo Correia

Putos.png

Ontem, como sabem fiz anos. Mesmo assim infelizmente, não consegui esquivar-me aos compromissos profissionais.

 

Os bacurinhos esperavam ansiosos a minha chegada. Quando finalmente cheguei a casa, fui atropelado pela Beatriz a correr na minha direção e a gritar papáaaaaaa. Deu-me um abraço apertado que me soube às mil maravilhas e recebi outro da Ema. Fiquei logo todo inchado, com a receção calorosa. Depois veio o puto grande e a minha mais-que-tudo, receber-me. O que um homem pode pedir mais? Quando tem isto tudo!

 

Entretanto ouço a Beatriz para mim:

Beatriz - papá demoraste muito.

Eu - Porquê filha? Estavas com saudades do pai? - perguntei eu todo cagão.

Beatriz - Não... - Diz a sorrir. - Porque quero comer o teu bolo. 

Eu - Ah! Pois claro filha. Então não vamos perder mais tempo e vamos para a mesa comer o bolo. 

Beatriz - Ééééééé viiiiivvvvaaaaa - e correu como uma seta direitinha ao lugar dela enquanto a mãe trazia o bolo para a mesa.

 

Entretanto ouço a mãe a dizer às miúdas. "Calma que temos que cantar os parabéns ao pai. Quem filma?" 

No meio disto, já a Beatriz cantava os parabéns sozinha. Ela queria era o bolo.

Eu - É preciso filmar?

Xavier - Pois. Só se faz quarenta e um uma vez!

Eu -Tens razão Xavier. Normalmente só celebramos o aniversário uma vez por ano. Então vá, vamos lá.

 

Depois de cantarolar-mos os parabéns e de distribuir as fatias pela malta foi-se gerando conversa, até que surge esta.

Xavier - Ó pai. Vê-la se sabes esta. A Ema perguntou-me o que era o Peter Pan. Então Peter é?...

Eu - Então... é Pedro em Inglês.

Xavier - E Pan - Observei aquela cara a explodir de gozo e franzi o sobrolho. 😁

Eu - Ok! Já vi onde queres chegar! - E ri-me da piada... 😄 - A Ema não percebeu o motivo da graça.

Xavier - Então PAN - Pessoas Animais e Natureza! o Pedro do PAN. Peter... Pan, Peter... Pan - repetia isto e ria-se a bandeiras despregadas. Eu claro também achei um piadão à associação e ri-me que nem um perdido, perante o ar aborrecido da Ema.

Cláudia - Deixa-la Ema. - disse a sorrir. - A estupidez entre os homens é contagiante. Por isso é que estes dois palermas se estão a rir de uma piada sem jeito nenhum.

Ema - Ora. Eu não tava a falar disso. Aliás. O PAN não é das pessoas. É só dos animais e da natureza! - Rematou meio rabugenta.

Eu - Agora já é. Eles até querem multar as pessoas por causa das piriscas.

Cláudia - Não é as piriscas, homem. É ás "beatas". 

Eu - Pois ou isso.🙂

Cláudia - Agora vão por um policia à porta das igrejas para multar as "beatas". 😃  

Eu - Mas não era só as que eram atiradas ao chão? 

Xavier - Pois... - Disse com excitação causada pela imaginação divagante - são só aquelas que se esbardalham à porta da Igreja. Caem e ainda são multadas. 😆

Eu - Mais um bocado e está o padre a passar rasteiras às beatas a ver qual delas se esbardalha primeiro. 🤪

Xavier - Pois a que cair ainda paga por cima. Tem que ajudar nas obras da paróquia... Vá-lá... 🤑

Enquanto isto a malta já se ria que nem uns malucos.🤣

E é assim, como uma simples conversa lá em casa descamba. É uma família de doidos! 😇

Os quarenta e um fazem-me velho?

Junho 28, 2019

Ricardo Correia

IMG_20190526_181509.jpg

É verdade que senti um choque interior quando atingi os quarenta! Não o posso negar

Aquela velha estória de entrar nos "entas" que toda a gente fala, que mexe connosco de um modo diferente... mas que ninguém sabe explicar o que é.

Agora, com quarenta e um acho que no fundo, é meramente psicológico. Mais nada. Não senti... rigorosamente nada! Nada de nada de diferente em mim! Passei a barreira do fim da juventude e atingi o patamar dos cotas, isso sim. Agora sou cota!

 

Ainda pensei que fosse acordar nesse dia, com uma sensação de estranha agonia. Ou que houvesse uma chuva de estrelas cadentes de modo a poder realizar todos os desejos do mundo. Ou que ao caminhar na rua desse um pontapé numa lamparina com um génio lá dentro, que me aparecesse a cheirar a bafio e me disse-se: "Eu até te concedia um desejo... mas estou aqui preso há tantos anos, que me esqueci como isso se faz." e desata-se a rir às gargalhadas na minha cara feia.

Ou, até mesmo que fosse atingido por um boletim do euromilhões desgovernado pelo vento e que eu descobrisse que era premiado... enfim nada! Tudo igual!

 

Diz a Cláudia que sou um puto grande. Toda a vida a ouvi dizer isto.

"O quê 41! De cabeça são 14" - Diz ela a sorrir na minha direção.

Bolas,  14!  Se agora sou puto com 41, então... com 14 era um autêntico "cabeça de vento", completamente aluado e atrevo-me mesmo a dizer que um pouco desfasado deste planeta. 😁

 

Então e agora com 41? Estou velho! Claro que não. Pelo menos não me sinto assim. Psicologicamente sou e hei-de ser sempre um puto grande.

É assim que gosto de viver. Admito que possa ficar um pouco mais rabugento. É normal! E temos sempre a desculpa de que "é da idade". Afinal de contas diz-se que atingimos o auge da maturidade aos 30. E que depois a partir daí é sempre a decair até sermos "crianças" outra vez, só que com 70 ou 80 anos.

 

A carcaça também não a sinto a desgastar por isso enquanto ela me permitir irei continuar a viver com garra.

Claro que há situações em que me sinto velho, por exemplo, quando o despertador toca para me levantar para ir para o trabalho. Aí, dá-se-me um reumático... 😄 Que até dói a espinha!

Quando tenho que acompanhar a energia desenfreada da Beatriz, a bacurinha mais nova, ui ui, aí parece que vou falecer e acordar morto no dia seguinte. 😁

Ou quando vou a sair de casa e dou com a Ema na casa de banho a pintar as unhas, alternadas de azul e roxo. Mas afinal ela só tem 10 anos! Será que vai para alguma festa e não me disse nada?! 🤔

 

Resumindo. Os 41 não me abalam. E como se costuma dizer. O que não nos derruba torna-nos mais fortes.

Agora vou ali fazer umas flexões e uns abdominais, e enganar-me a mim mesmo, a pensar que não estou velho. 😄

Abraço. Fui.

Números estranhamente absurdos

Junho 23, 2019

Ricardo Correia

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Domingos são o dia depressivo da semana. Quando passa das duas da tarde e entramos na "domingunda" e reparamos que o fim de semana está a findar-se, só me apetece é ganir. 🤬

 

Então e quando são aqueles fins de semana chatos em que a Cláudia leva a máquina da roupa à exaustão? Com 3 ou 4 lavagens ao dia e parece que a roupa suja nunca mais acaba... 😤

 

Mas o pior disso tudo vem na hora de separar e arrumar a roupa! 

Estava eu sentado na cama a olhar para o monte Evereste de roupa à minha frente, enquanto ia tirando meias e tentando juntar o seu par. Enquanto a Cláudia já estendia outra máquina da roupa! 😧

 

Porque se há mistério por resolver até ao dia de hoje, é precisamente o caso do "par desaparecido". Há sempre um ou outro, que lá resolveu ir dar uma volta ao mundo à cambalhota e desaparece misteriosamente! 

 

É que eu tenho a mania de fazer bolinhas com as meias, porque acho que desta forma os pares não se desfazem e para os bacurinhos, é mais fácil, na hora de as tirar para calçar. E lá está, é "união" para a vida toda! 😁

 

Já bufava por todo o lado a dizer para mim mesmo. "Mas será que isto não tem fim?" 🙄 Enquanto passava agora para as cuecas e as ía colocando em montinhos separados à medida que as ía dobrando. 

 

No meio disto eis que surge um balão 💭 por cima da minha cabeça. Ora, se virmos bem, somos cinco cá em casa, então, já dobrei cerca de 35 cuecas. Meias são 70. T-shirts e camisolas andam por volta das 20. Legings e calças também são mais ou menos 25. Isto por semana, porque pensar nestes números por mês... Morri! 😵

 

Só por curiosidade, roupa lavada por mês:

Cuecas - 150

Meias - 300

T-shirts - 150

Camisolas - 150

Calças - 150

Fato-treino - 90

Pijamas - 300

 

E mais o resto todo que vocês sabem de roupa de cama, casa, cozinha, etc etc etc. Por isso é melhor ficar por aqui, e ir pensando em comprar uma máquina de lavar roupa industrial. 😉

A hora de dormir

Junho 05, 2019

Ricardo Correia

A noite chegou quente. Preparamo-nos para ir dormir descansados e com aquela sensação de quem vai acordar engadanhados e colados aos lençóis. Finalmente com a criançada já toda na cama e pronta para dormir, com os habituais abraçinhos e beijinhos de boa noite às bacurinhas, e um até amanhã dorme bem, ao puto meio-grande, é a vez dos adultos esperarem por ouvir o silêncio.

 

Mas a coisa não é fácil! A Cláudia até já sabe que só ao fim do terceiro chamamento do quarto ao lado, do mamã, papá, é que a coisa se dá. A Beatriz da primeira vez que chama tenta ver se pega um "quero ir para a vossa cama." Ao qual a gente responde, não pode ser linda, tens que dormir aqui com o teu ursinho o ursão grande, que ficam muito tristes se dormirem sósinhos sem ti... Esta, uma das mil e uma desculpas que tentamos arranjar à pressa. 

 

Sim, que num destes natais caímos na patetice de lhe comprar um urso gigante que lhe ocupa a cama toda.

Exagerado! - Ouve-se aqui ao lado. 

Talvez por isso ela não queira dormir lá, o raio do ursão é um espaçoso! Mas também se o tiramos de lá, ui ui, estamos feitos que estamos a maltratar o animal que não pode dormir no chão e a Bia come-nos vivos. 

 

Depois vem o segundo chamamento, paaapaaaá. "Não estou confortável!" Não sei sinceramente onde ela aprendeu esta, mas acho deveras hilariante.  E por fim o terceiro com o maaamaaaã... "tenho medo do escuro!". Para ver se agente lhe liga o "pézinho" que é um led verde em forma de pé que temos para esta emergência noturna. 

 

Já deitados finalmente vem por fim o tão desejado silêncio noturno! Apaga-se a luz... e a pestana quase quase a fechar e... Bzzzzz Bzzzz 

 

Cláudia - Anda aqui melga! - Acende a luz apressada.

Eu - Deixa a estar coitadinha! - Digo eu com um olho aberto e outro meio fechado.

Cláudia- Não! Que ela morde-me. - Diz indignada.

Eu - Não sejas assim, ela só se quer alimentar. - A preguiça de me levantar para perseguir a melga falava mais alto.

Cláudia - A sério amor? 

Eu - Então, tens ai tanto sangue, o que é que custa dar-lhes um bocadinho?  Depois quando ela tiver a barriguinha cheia vai dormir , como nós, e já não chateia ninguém. Elas não têm culpa de ser o alimento delas!  Além do mais não podemos matar os animaizinhos.

 

A melga é o animal mais maltratado à face da terra... leva com repelentes, com almofadas, chinelos e palmadas... e resiste! Essa é que é essa. 

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