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Leva-me a andar de táxi.

Agosto 30, 2018

Ricardo Correia

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Hoje vou-vos falar de uma experiência que provavelmente já aconteceu a todos vocês.

 

Então o assunto que me trás aqui hoje, é sobre um bicho de carga, ao qual já muitos de nós tivemos necessidade de recorrer, a que se dá o nome de taxistas.

 

Se temos o azar de não trazer mala o táxista fica completamente passado da cabeça, afinal de contas assim já não pode ganhar mais uns trocos com a sobretaxa de bagagem. Ele simplesmente arranca feito doido ao telemóvel a fingir que recebeu uma chamada, deixando-nos pendurados na praça de táxis.

 

Também não percebo porque é que temos que pagar uma sobretaxa por bagagem! O taxista quando comprou o carro ele já vinha com bagageira, ou mala, como quiserem chamar, não a mandou instalar de propósito para levar bagagem. Assim como, também não mandou colocar um atrelado agarrado ao veículo de modo a fazer mudanças. É só uma mala, gente, por amor da santa! Não ocupa própriamente um lugar, não é!

 

Depois, ao entrar no táxi, ainda mal nos sentámos e já eles estão a perguntar para onde vamos. Acabo de me acomodar na retaguarda do veículo e ele já arrancou ainda nem acabei a frase "pode me levar ao aeroporto... Por favor". Quando o ouço a responder "com certeza, vou por aqui para fugir ao trânsito". O que é certo é que em Lisboa, ou até mesmo noutra cidade do país, há sempre trânsito.
Para o taxista basta haver dois ou três carros na estrada seja a que horas for e a que dia for, que já é um trânsito infernal. E como se não bastasse, tem o azar de apanhar os azelhas e as lesmas todas ao mesmo tempo.

 

Então lá vai ele a zigzaguear pela estrada fora, tipo Schumacher, até ter a malapata de parar num semáforo vermelho, e desatar a lançar pragas ao mundo, da sua falta de sorte. Entretanto no meio da viagem estou à luta com o cinto que não destrava nem por nada. Assim que fica verde o homem arranca desenfreado, fazendo-me crer que estou num episódio da "wacky races"; as corridas mais loucas do mundo.

 

Eu pedi para me levar ao aeroporto... Ainda com vida por favor. Eu não pedi para ir assapar e muito menos disse que estava com pressa! Eu só quer ir descansado a apreciar a viagem, não preciso de andar às cambalhotas e ao rebolões no banco de trás, tipo bola de ping-pong a bater com a cabeça nos vidros, ora leva da esquerda ora da direita, e por aí adiante, até chegar ao destino. Se entretanto não acordar numa maca com o barulho das sirenes da ambulância.

 

Não percebo porque os taxistas têm que andar sempre a fazer racing. Eles é que têm pressa para ir buscar mais meia dúzia de clientes, a ver qual é o primeiro a que conseguem de facto, matar de ataque cardíaco. Entretanto devemos estar atentos a uma notícia dessas a surgir a qualquer momento, no CMTV.

 

Então é tudo e foi um prazer ter-vos desse lado. Abraço.

Praia o que há de melhor?

Agosto 17, 2018

Ricardo Correia

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Chegamos finalmente à praia cheios de entusiasmo, engadanhados e a escorrer suor de todos os poros. Uns trazem os chapéus, têm que ser dois, porque uma sombra para cinco não dá, outros o saco da marmita, as pequenas o saco dos brinquedos e a bola e outros a mala das toalhas. Neste caso seis. Convém uma ficar minimamente limpa, uma vez que a Beatriz tem a mania de fazer castelos de areia em cima da toalha dela. As outras toalhas, nunca se vêm livres de areia, porque o "tratorzito" passa por cima delas sem dó nem piedade e ri-se contente por deixar pegadas. Portanto, já desisti de sacudir a minha toalha, senão não fazia outra coisa ao longo do dia do que andar a sacudir as toalhas e não tenho paciência para repetitices, de modo a ver a mesma cena uma outra e outra vez!

 

Montamos o estaminé, nos cinco metros quadrados que nos competem, na esperança de não ficar numa divisão geminada, com alguém que leve três taipais, para delimitar a sua zona jardinada.

 

Entretanto ainda estamos numa de estender as toalhas e já está a pequenita a dizer "qué ir nadar". Se podessem, as miúdas andavam na água de manhã até ao pôr do sol. O Xavier é um bocado mais friorento e prefere mais toalha à água. Lá vamos nós em excursão em direcção à banheira gigante, rezando para que um Icebergue não se tenha lá derretido durante a madrugada.

 

Aproximo-me da água à espera de molhar o dedão grande do pé, ainda meio arrepiado com a água fria, e a Beatriz já está com água pela cintura a vai dizendo "- está boa papá, está boa", lá vai ela andando, sem problema algum da água fria, enquanto eu faço de super-homem em cueca, a confirmar a afirmação da pirralha. "pois tá bebé, pois tá. Tá boa."

 

A mãe entretanto alerta a pirralha.
- Beatriz, pára... Olha que ficas sem pé!
A Beatriz meio desconfiada pára, olha para baixo e depois levanta um pézito.
- Tenho pé mamã. Vês. Aqui. Olha mamã, tá qui pé.
- Não é isso, tola. 😄 Afundas-te, tens que ficar na bordinha.
- Nam - amuo - eu quero nadar sozinha.

 

No meio disto tudo vem uma bola disparada pelo Xavier de modo a salpicar toda a gente à volta e arredores. A malta encolhe-se, chama-lhe uns poucos nomes entre dentes e risadas. Enquanto nos habituamos à água vamos jogando um "water-volley", até começar a chover salpicos ou a rebentar a guerra de chuvada. Assim ficamos logo bem molhadinhos e habituados à água. De resto é onde passamos a maior parte do tempo.

 

A Ema e a Bia são duas patitas e portanto para tirá-las de lá, só ameaçando que está para chegar um tsunami e como tal temos que nos pôr a salvo. A única solução é correr para as toalhas para nos abrigarmos, ou seremos arrastados por tubarões até ao outro lado do Atlântico.

 

Até eu sou um aficionado pelo mar e tambem é difícil tirarem-me de lá. Depois de habituado à água sou capaz de ficar de molho até enrugar. Já a Cláudia é como o Xavier, é capaz de ficar na toalha ao sol a torrar. É como um suadouro ao ar livre! A mim, dêem me sombra por amor da santa, porque se apanho um bocadinho de sol que seja, já ninguém me consegue ver de tão escuro que fico.

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